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SINOPSE
 
Eu fui moleque traquino Hoje cresci e sou pai, Mas a lembrança não sai Do meu tempo de menino, Era chorão e mofino Desses que não obedece, Depois que a gente cresce Ver nos filhos semelhança, Na casa que tem criança Tristeza desaparece. Naturais de uma região (Pajeú), onde a oralidade poética é a expressão maior, a qual faz parte da experiência vivida dos sertanejos pernambucanos; Sérgio Viana apresenta ao filho, um mosaico de motes das mais diversas cores, desafiando o poeta-filho à realização de décimas a partir dos seus motes, envolvendo variados temas. Amauri Viana, de forma sensível, aceita o desafio do pai, e ao longo do livro, apresenta um mundo bucólico, lírico, social e de preservação dos valores humanos, idealizado pelos motes do pai e realizados de forma sutil e encantadora pelo filho. Gilmar Leite Ferreira Poeta e Professor da UFPB.